33 Minutos que mudarão sua opinião sobre aborto

São 33 minutos que farão você pensar sobre o assunto. Cabe lembrar que o filme possui algumas cenas fortes, então recomendamos...

Modelo de Credencial de Igreja

Modelo de credencial. Você que está a procura de modelos de credencial para pastores e igrejas, chegou ao lugar certo! Ofereço o arquivo completamente editável por um preço acessível...

Palmas para Jesus

Vou apontar para alguns argumentos que me fazem discordar do gesto de “Bater palmas para Jesus” ou “aplaudir Jesus” ou mesmo aplaudir o grupo que está cantando em um culto...

Pregações do Pastor Juanribe Pagliarin

Pregações do Pastor Juanribe Pagliarin Diversas pregações do Pastor Juanribe Pagliarin disponibilizadas para download, basta acessar este link para você baixar...

Sermão Expositivo o Pastor - Hernandes Dias Lopes

Sermões do Pastor Hernandes: Você quer ser curado? Por que a igreja existe? A restauração de Deus na tragédia. Pastores segundo o coração de Deus. Você sabe quão rico você é?...

30 de dez. de 2010

Palavra de John Piper sobre criticar os pregadores da prosperidade

@johnpiper




Visto no blog: Teologia Pentecostal

18 de nov. de 2010

Projeto Moçambique Editora Fiel

Documentário Projeto Moçambique - Editora Fiel




Iniciado em 1995, o projeto "Adote um Pastor" é um programa missionário que apóia pastores, enviando-lhe livros para sua edificação pessoal e proporcionando-lhes a participação nas conferências teológicas da Editora Fiel. Esse documentário mostra os desafios e necessidades dos pastores em Moçambique, aonde livros evangelicos são raros e caros. Filmado ao longo de 15 dias e com mais de 20 entrevistas, o documentário "Projeto Moçambique" tem o propósito de ser um incentivo à igreja Brasileira para que assuma o compromisso com missões internacionais.

Clique aqui e adote um Pastor!

16 de nov. de 2010

Além de Cristo, Eles Também nos Deram Exemplo

Mártires


"... Outros, por sua vez, passaram pela prova de escárnios e açoites, sim, até de algemas e prisões. Foram apedrejados, provados, serrados pelo meio, mortos a fio de espada; andaram peregrinos, vestidos de peles de ovelhas e de cabras, necessitados, afligidos, maltratados (homens dos quais o mundo não era digno), errantes pelos desertos, pelos montes, pelas covas, pelos antros da terra."
(Hebreus 11.36-38)

13 de nov. de 2010

Sobre o Amor ao Próximo

Amor ao Próximo

"[...] Se a vida de serviço à humanidade e de amor ao próximo não for baseada na lei de Deus, ela perde sua força e seu caráter. Além disso, o amor ao próximo não é uma espécie de auto penitência que surge espontânea e naturalmente do coração humano. É um sentimento, ou melhor, é uma ação, e um, serviço que requer uma tremenda força de vontade e que deve ser sempre sustentado contra as imensas forças da preocupação por si mesmo e da busca dos próprios interesses. Além disso, o amor ao próximo frequentemente encontra pouco suporte no próximo. As pessoas geralmente não são tão amáveis a ponto de nós podermos, naturalmente, sem esforço e luta, apreciá-las e amá-las como amamos a nós mesmos. Além disso, ao amor ao próximo só pode ser sustentado se, por um lado, ele é baseado na lei de Deus e, por outro lado, se Deus nos concede o desejo de viver honradamente de acordo com seus mandamentos."

Teologia Sistemática. Hermann Bavinck. SOCEP

O Novo Mandamento

10 de nov. de 2010

Modelo de Carteirinha de Igreja

http://maxmilerfreitas.blogspot.com/2011/07/modelo-de-credencial-de-igreja.html credencial, credencial de pastores, credencial de igreja, programa para fazer credencial, credencial de evangelista, pastor, presbítero, diácono, igreja, igrejas, carteirinha, carteirinhas.

7 de nov. de 2010

Bíblia The Word

Bíblia The Word
Bíblia The Word,
esta é uma das melhores Bíblias para você instalar no seu PC, melhor até mesmo que a famosa iLumina.

Confira uma pequena descrição do software:


  • Versões da Bíblia Portuguesa em: Almeida (Revista e Corrigida e Revista e Atualizada com e sem Strong), NVI (Nova Versão Internacional), NTLH (Nova Tradução na Linguagem de Hoje), Bíblia Viva, Massorética Literal e Católica. Outros idiomas: Bíblia Hebraica (Velho Testamento) e Grega (Novo Testamento).
  • Dicionários: Português Michaelis, Bíblico de Almeida, Jesus e os Evangelhos, Nomes bíblicos e Dicionário Strong de Hebraico/Grego para o Português.
  • Comentários: Mathew Henry (Novo Testamento), Diário Viver e Notas da Bíblia Rainha Valéria.
  • Referências: Referências Padrão e Dezenas de Milhares de Referências Treasury of Scripture Knowledge (inglês).
  • Mapas, Cronologia, Pesos e Medidas, Índice Temático (Estrutura Bíblica), Centenas de Ilustrações para Sermões, Um grande compêndio de Teologia Sistemática de Lois Berkhof, etc.
  • Já vem com recursos de Pesquisa Bíblica por palavras chave, Comparação entre versões, espaço para criar seus próprios estudos, etc.
  • Não é necessário instalar no Computador. Baixe o arquivo, descompacte e veja as intruções. É muito simples. Também pode ser salvo em um Pendrive e usado como uma bíblia portátil pra ser acessada de qualquer computador.
Além de tudo isto é totalmente free, ou seja, grátis. Livre de qualquer tipo de propagandas indesejadas. Você também não precisa registrar seu e-mail como acontece com alguns programas do gênero.

Antes que eu me esqueça: ela é extremamente leve, não "pesa" no seu computador.

Para baixar acesse este link: http://www.theword.gr/index.php?article.download&l=english
Download das traduções: http://www.theword.gr/index.php?downloads.translations&l=english

Créditos: http://reinaldopsjbr.vilabol.uol.com.br/the_word.htm

8 de out. de 2010

Os Perigos da Interpretação Bíblica

Os Perigos da Interpretação Bíblica


A Exegese e Suas Falácias. D. A. Carson (Donald Arthur Carson) - Editora Vida Nova

Enfim, depois de muito tempo, eu consegui comprar este livro. O pastor Marcelo de Oliveira do blog Davar Elohim havia me indicado este livro no ano passado, e somente agora eu consegui adquiri-lo. Foi uma verdadeira aventura tentar encontrar este livro. As nossas livrarias têm investido muito em livros de autoajuda e motivação pessoal, e os bons livros de teologia conservadora / reformada em alguns casos é uma raridade. Como bem observou o Doutor Augustus Nicodemus Lopes em sua exposição "A Jovem Crente em Território Liberal": "... as livrarias em território liberal raramente teriam estes livros."

"Muitas vezes, ao buscar o sentido dos textos bíblicos, intérpretes lançam mão de soluções hermenêuticas atraentes, supostamente requintadas e verossímeis, mas que no final se revelam solapadas por falácias ou sofismas que constituem perigosas armadilhas no caminho que conduz à correta compreensão do texto, podendo causar o desastre hermenêutico.

Tais armadilhas são denunciadas e desarmadas com perícia e segurança pelo autor. São armadilhas vocabulares, gramaticais, lógicas, históricas e de pressupostos, que, se conhecidas e evitadas, permitem que o trabalho de interpretação seja realizado com muito mais qualidade e bem menos riscos."

5 de set. de 2010

Mark Driscoll - Lixologia da Prosperidade

Mark Driscoll

Eu perdi as forças após ver este vídeo, por isso só vou copiar, colar e deixar o restante com vocês.


28 de ago. de 2010

5 Passos e Meio Para a Felicidade Plena sem...

Cinco Passos Para a Felicidade
Por: Daniel Clós Cesar.
Do blog: Anotações de Um Cristão
Eu gosto de ir à livraria evangélica. Ou pelo menos gostava.

Moro em Porto Alegre, que apesar de ser uma capital é relativamente "fraca" neste tipo de serviço. Não que não tenhamos muitas livrarias evangélicas, mas sim pelo fato de ou serem denominacionais ou shoppings da carnalidade gospel.

Lembro-me ainda quando era criança e ia com minha irmã mais velha à única livraria portoalegrense. Lá encontrava-se basicamente: LPs da gravadora Som e Louvores, livros da Cpad e Juerp e material de apoio a professores de escola dominical produzidos pela Apec; uns três ou quatro "tipos" de Bíblia que podiam ser classificadas em: com harpa ou sem harpa, com fecho ou sem fecho, borda vermelha ou borda dourada, capa macia ou capa dura, corrigida ou revisada. Não tinha muito mais que isso. Talvez os marcadores de Bíblia do Smilingüido (que com o novo acordo ortográfico tornou-se Smilinguido).

Era o Centro de Literatura Cristã, a mesma livraria que em 1993 suspendeu a venda dos produtos da igreja Voz da Verdade até que ela se explicasse sobre seus louvores a deuses estranhos e a disseminação da heresia unicista (clique aqui para ler matéria). Os preços não eram módicos, em parte, porque a procura era bastante reduzida, a ponto de uma única livraria ser "suficiente" para uma cidade com quase 1 milhão de habitantes à época.

Em apenas 15 anos o mercado editorial e fonográfico cristão tornou-se uma máquina de quinquilharias "cristianizadas". Apenas uma seção de autoajuda hoje é maior que toda uma livraria do início dos anos de 1990. Aliás, hoje as livrarias precisam organizar por setores seus produtos para que ninguém se "perca". Autoajuda, guerra espiritual, relacionamentos, esoterismo gospel e guias de prosperidade ocupam as primeiras e mais frondosas estantes. Estudos sistemáticos da Bíblia, dicionários, concordâncias e clássicos da literatura cristã encontram-se em algum canto pouco acessível e sem indicação, quem sabe, apenas por encomenda você conseguirá um livro escrito por Charles Spurgeon ou mesmo John MacArthur.

Também é possível comprar roupas com estampas sem sentido (como uma asa delta sobre o Cristo Redentor) acompanhada de versículos descontextualizados e frases que vão desde: a tampa da chaleira vai voar a eu sou um vencedor. Elas não dizem absolutamente nada, mas crentes as usam pois assim podem "dizer" ao mundo que são "filhos do rei". Tornou-se bastante comum também, a seção que denomino amuletos de vitupério. Shofar, talit, réplicas da arca, do menorá e do templo, alguns devidamente acompanhados de manuais de utilização, tudo para tornar o ambiente mais parecido com um flora (nome dado às lojas de produtos para religião afro aqui em Porto Alegre) do que com um lugar onde você poderia adquirir produtos que edificariam sua vida ao invés de destruí-la.

Quem sabe você pense que estou sendo deveras exagerado. No entanto, se olharmos para o mercado criado em torno da cultura consumista evangélica brasileira, veremos que ela não tem critério algum para seus produtos senão o de "fazer dinheiro". É possível inclusive ler em sites de editoras e gravadoras  evangélicas  a seguinte frase: Venda produtos cristãos e ganhe dinheiro edificando vidas. Não é uma frase inventada por mim, eu realmente li isso enquanto produzia este texto. Enoja, mas é assim que se comportam e pensam os marqueteiros dessas máquinas deturpadoras do Evangelho da Cruz.

Que isso que estamos vivendo? Como isso se encaixa no Evangelho de Cristo? Tempo de perseverança dos Santos ou de apostasia? Tempo de fartura ou de sequidão?

As livrarias evangélicas (em sua grande maioria), assemelham-se ao templo nos dias de Jesus. Vende-se todo tipo de "sacrifício" pronto para um povo tolo, incauto e sedento de coisas materiais que lhes aproximem do sagrado, pois lhes falta Fé. Não entraria Jesus hoje em uma livraria derrubando todas aquelas estantes com livros de autoajuda onde a Palavra é usada apenas para decorar as páginas? Não destruíria os manuais de libertação, guerra espiritual e quebra de maldições onde a Soberania de Deus é deixada de lado para uma participação ativa e auto-governada do homem no seu processo de "santificação"?

Quanto a apatia dos cristãos frente a essa "revolução" midiática dentro da igreja só consigo pensar em uma Palavra para tudo isso:
"Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, A fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure." (Jo 12.40).

27 de ago. de 2010

Disciplina na Igreja

Disciplina na Igreja
Em II Tessalonicenses 3.14, o apóstolo Paulo ensina aos crentes de Tessalônica a disciplinarem um dos membros da igreja. O que a disciplina da Igreja inclui? Quando ela deve ser empregada? O que as Escrituras dizem sobre ela? Abaixo tentaremos responder a estas perguntas e organizar este processo que frequentemente é tratado com irresponsabilidade e uma boa dose de autoritarismo.
A Definição A disciplina na Igreja é, basicamente, negar a comunhão a um crente em Cristo que está envolvido em um pecado visível.
A Ocasião A disciplina na Igreja inclui cristãos envolvidos em um pecado público (Mt 18.15-17; ICo 5.9-13), especialmente a imoralidade sexual; aqueles que estão criando divisão dentro do corpo de Cristo (Rm 16.17; Tt 3.10) e aqueles que desafiam abertamente o líder da Igreja designado por Deus (II Ts 3.6,7,14; Hb 13.17).
A Razão A Igreja deve exercer a disciplina porque deve permanecer pura (ICo 5.8).
O Objetivo O objetivo da disciplina da Igreja é levar a pessoa em pecado a se arrepender (Tg 5.19,20); "reconquistar" ou restaurar um irmão que está no erro (Mt 18.15; Gl 6.1); fazer que a pessoa em pecado se sinta envergonhada a ponto de mudar (IITs 3.14).
Os Passos Há diversos passos para a disciplina na Igreja. Primeiro, converse em particular com a pessoa. Segundo, se necessário, converse com a pessoa e outro membro da Igreja. Terceiro, se não houver mudança de comportamento, leve o problema à congregação para que toda a Igreja possa incentivar de forma coletiva a pessoa a se arrepender. Por fim, se todas as opções falharem, remova a pessoa em pecado da congregação (Mt 18.15-17).
A Atitude O tom da disciplina na Igreja deve ser cuidadoso, porém firme (Gl 6.1). As pessoas que exercem a disciplina na Igreja devem pôr de lado qualquer ressentimento, ódio, ou má fé para que possam facilitar a verdadeira restauração.
Os Mandamentos Mt 18.15-17; Rm 16.17; ICo 5.1-13; Gl 6.1; IITs 3.6,7,14,15; Tt 3.10,11; Hb 13.17; Tg 5.19,20.

Bibliologia Inspiração da Bíblia

Inspiração da Bíblia
Bibliologia - Inspiração da Bíblia
Durante séculos, a Igreja Cristã utilizou as Escrituras Sagradas sem definir solenemente sua fé na inspiração dos livros sagrados. Com o passar dos anos, chegou-se à compreensão de que Deus é o autor do Antigo e do Novo Testamentos, listando todos os livros sacros, sendo que alguns deles (deuterocanônicos) não se adequavam ao princípio da inspiração. Duas expressões que aparecem no Novo Testamento são utilizadas pelos teólogos para dar autoridade divina às Escrituras: escritor inspirado (2Pe 1.19-21) e livro inspirado (2Tm 3.15). Assim, o cristianismo aceita “Deus - autor da Escritura” e os homens como seus instrumentos, sem reduzi-los a instrumentos mecânicos.

Para os cristãos, Deus quer a existência das Escrituras, como um dos elementos constitutivos da Igreja. As Escrituras haveriam de formar-se por meio da comunidade cristã, brotando de sua atividade. Deus é o autor da Igreja e das Escrituras. Desse modo, os fatores divino e humano, que concorreram para a produção das Escrituras, estão relacionados entre si como causa principal e instrumental. Nesse ponto, deve começar qualquer explicação sobre a atividade inspirativa e apropriante de Deus.

Antes do Renascimento e da Reforma, a reflexão sobre a natureza da inspiração ficou limitada a certas observações incidentais ao se tratar da origem divina das Escrituras.

Logo surgiu:
A teoria do ditado, segundo a qual Deus teria comunicado idéias e palavras aos escritores bíblicos, que escreviam exatamente o que haviam recebido em suas mentes. Esta teoria foi abandonada no final do século XIX.

A teoria da aprovação posterior afirmava que os homens escreveram os livros da Bíblia e a Igreja os aprovou. Ela (a teoria) foi modificada mais tarde com a idéia de que o Espírito Santo teria dado uma assistência aos escritores, impedindo-os de cometer erros, sem interferir com outra influência.

Durante o século XIX, ainda surgiu:
A teoria da inspiração formal e não material, que afirmava haver Deus inspirado o conteúdo das Escrituras e não a expressão verbal, fruto do talento e da capacidade dos escritores sagrados. Esta teoria foi modificada em sua parte metodológica, isto é, não se deveria partir da afirmativa de que “Deus é o Autor”, mas da noção teológica de inspiração divina. Enfim, é o estudo da Bíblia o ponto de partida básico para se refletir sobre a inspiração divina, que é Deus operando para produzir um efeito concreto: a Bíblia.
No século XIX, o próprio princípio da inspiração foi julgado, pois alguns negavam a intervenção sobrenatural de Deus. Entretanto, foi formulado o seguinte princípio:
“Se alguém não aceita como sacros e canônicos os livros completos da Sagrada Escritura com todas as suas partes, segundo a enumeração que deles faz a tradição e os concílios da Igreja, ou se alguém nega que estes livros são divinamente inspirados, que este tal seja anátema” (In: A. FÉUILLET, p. 9).
O influxo da divina inspiração sobre o autor sagrado, pode-se dizer, começa com a própria vida. No caso de Jeremias, por exemplo, foi chamado desde o ventre materno (Jr 1.5). Possuía qualidades intelectuais, imaginativas e emocionais necessárias para compor determinado livro. No momento de realizá-lo, a inspiração divina atuou sobre a pessoa, que foi preparada para uma tarefa definida na história da salvação.

A ação de Deus sobre o autor sagrado pode ser definida como Spiritu Sancto Inspirante. Essa inspiração influi em todas as faculdades do autor, afetando o entendimento especulativo (o que se há de comunicar) e o entendimento prático (o modo de comunicá-lo).

O autor sagrado possuía convicção subjetiva, segurança e visão penetrante desenvolvidas sob influxoda inspiração. A comunidade recebia os textos na certeza de que eram vindos de Deus. O Senhor Deus utilizou pessoas, lugares, coisas e acontecimentos para dirigir e orientar o entendimento do autor sagrado. A vontade do autor também estava sob o influxo da inspiração divina.

Uma vez aceitando a Bíblia como Palavra inspirada por Deus, observam-se os efeitos desta inspiração sob quatro aspectos:
  1. Deus se revela na Bíblia.
  2. A Bíblia forma uma unidade completa.
  3. A Bíblia permite o encontro entre Deus e a pessoa.
  4. A inerrância na Bíblia se evidencia.

23 de ago. de 2010

As Emoções Religiosas

Jonathan Edwards (1703-1758) escreveu um tratado com o título The Religious Affections (As Emoções Religiosas). Esta é provavelmente a mais penetrante análise já produzida sobre o assunto da experiência.

Os títulos dos capítulos, que seguem como citação direta do tratado de Edwards, não apenas revelam o pensamento notável do autor, mas também fornecem um comentário revelador sobre no que consiste a experiência espiritual genuína.

Demonstrando que não há sinais seguros de que as emoções religiosas são verdadeiramente da graça, ou que não sejam, têm-se:

  1. Que as emoções religiosas são muito grandes não é sinal
  2. Grandes efeitos no corpo não são sinal
  3. Fluência e fervor não são sinais
  4. Que não são estimulados por nós não é sinal
  5. Que vêm com textos da Escritura não é sinal
  6. Que há uma aparência de amor não é sinal
  7. Que as emoções religiosas são de muitos tipos não é sinal
  8. Se a alegria acontece em uma certa ordem não é sinal
  9. Muito tempo e muito zelo no dever não são sinal
  10. Muita expressão de louvor não é sinal
  11. Grande confiança não é sinal seguro
  12. Testemunhos comovedores não são sinal

Mostrando quais são os sinais característicos de santas emoções provenientes verdadeiramente da graça,
temos:

  1. Emoções da graça são de influência divina
  2. Seu objetivo é a excelência das coisas divinas
  3. São fundadas na excelência moral de objetivos
  4. Surgem de iluminação divina
  5. São acompanhadas de uma convicção de certeza
  6. São acompanhadas de humilhação evangélica
  7. São acompanhadas de uma mudança de natureza
  8. Geram e promovem o temperamento de Jesus
  9. Emoções da graça enternecem o coração
  10. Têm linda simetria e proporção
  11. Emoções falsas se satisfazem em si mesmas
  12. Emoções religiosas têm seus frutos na prática cristã
    • A prática cristã é o principal sinal para os outros
    • A prática cristã é o principal sinal para nós

Errol Hulse, O Batismo do Espírito Santo (São José dos Campos: Fiel, 1995), p. 16.

Congresso de Homens Maranata

Congresso de Homens Maranata
No último sábado 21/08/2010 aconteceu no bairro de Xerém Duque de Caxias, o 6º Congresso de Homens da Maranata, o tema deste congresso foi: A Excelência de Viver em Cristo. Posso dizer que passamos (aproximadamente 1400 homens) um dia abençoado e muito edificante. Nós saímos da igreja por volta das 07:20hs e chegamos ao acampamento da Maranata às 09:00hs. Um local muito bonito cheio de verde, lagos artificiais, piscinas, toboágua, mini campo de golf e etc., mas, como nosso propósito ali era de cultuarmos a Deus não podemos desfrutar de toda esta maravilha. Graças a Deus, nossa alegria não dependeu do lazer, mas sim, do Espírito Santo que se manifestou de forma Gloriosa em nosso meio.

O Preletor do congresso foi o Reverendo Hernandes Dias Lopes, isso mesmo. Tivemos o privilégio de ouvi-lo duas vezes naquele dia. Na parte da manhã, depois do Louvor com o Ministério Apascentar de Jacarepaguá, o pastor Hernandes pregou seu sermão expositivo sobre o profeta Elias baseado no texto de I Reis 17.1-24. Você pode assistir o mesmo sermão neste link: http://maxmilerfreitas.blogspot.com/2010/02/sermao-expositivo-o-pastor-hernandes.html

Para mim só não foi melhor pelo fato de eu estar muito enfermo, tive inclusive, de ser atendido na enfermaria. Minha pressão arterial foi a 16/80 e para piorar as coisas estava com 39º de febre. Somente na parte da tarde é que eu melhorei e pude participar do congresso. Ainda bem. Pois, o melhor estava por vir. Desta vez a mensagem foi sobre a vida do apóstolo Paulo baseado no texto de II Timóteo 4.6.18. Que maravilha! Todos naquele local foram profundamente impactados pela exposição da Palavra de Deus. Um irmão em Cristo gravou a segunda mensagem e eu irei postar aqui em breve para que outras pessoas sejam edificadas também.

Após o término o pastor Hernandes saiu com muita pressa, pois tinha horário marcado no aeroporto, quase que eu não consigo tirar a tão esperada foto. Devido a pressa a foto não ficou muito boa, mas valeu a boa intenção. Uma pena que toda a pressa do pastor Hernandes não foi suficiente para evitar que uma multidão de irmãos se aproximassem dele querendo tirar mais fotos e dedicatórias nos livros. Creio que ele se atrasou e muito para seu compromisso.

Do congresso só bênção. O próximo será no ano que vem no dia 7 de Setembro no mesmo local: Xerém. Se Deus permitir irei novamente.
Veja as Fotos

17 de jul. de 2010

Citações de Charles Haddon Spurgeon

Origem: Wikiquote, a coletânea de citações livre.
Charles Haddon Spurgeon

Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (Kelvedon, Essex, 19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892) foi um pregador batista britânico.

  • "A profissão de fé sem a graça divina é a pompa funerária de uma alma morta."
  • "Uma fé pequena leva as almas até o céu, mas uma grande fé traz o céu até as almas"
  • "A recondução de um pastor, que caiu em pecado de imoralidade, só deve ocorrer quando o seu arrependimento for tão gritante quanto seu pecado"
  • "Ouvi falar dos Santos dos Últimos Dias. Prefiro os Santos de todos os Dias!"
  • "Meu povo ora por mim".
    Quando perguntado sobre seu sucesso.
  • "Perdoe e esqueça. Quando você enterra um cão raivoso, nunca deixa a cauda dele para fora"
  • "Você pode ocultar sua fraqueza de seu melhor amigo, mas não a esconderá de seu pior inimigo."
  • "Eu pessoalmente acredito que não seja possível pregar a Cristo e Ele crucificado, a menos que estejamos pregando o que hoje é conhecido como Calvinismo. O Calvinismo é apenas um apelido; o Calvinismo é o evangelho e nada mais. "
  • "Para previnir para sempre a possibilidade de papistas queimarem protestantes, anglicanos enforcarem padres, e puritanos afogarem quacres, que toda forma de união entre Igreja e Estado seja totalmente abolida, e a lembrança da longa maldição seja apagada para sempre."
  • "Dez minutos orando são melhores do que um ano murmurando".
  • "Em geral, jamais veremos muita melhoria em nossas Igrejas, enquanto a reunião de oração não ocupar o lugar mais elevado na estima dos crentes."
  • "Há pecado até na nossa santidade, há incredulidade na nossa fé; há ódio no nosso próprio amor; há lama da serpente na mais bela flor do nosso jardim."
  • "Aqueles que mergulham no mar das aflições trazem pérolas raras para cima."
  • “Será que um homem que ama o seu Senhor estaria disposto a ver Jesus vestindo uma coroa de espinhos, enquanto ele mesmo almeja uma coroa de louros? Haveria Jesus de ascender ao trono por meio da cruz, enquanto nós esperamos ser conduzidos para lá nos ombros das multidões, em meio a aplausos? Não seja tão fútil em sua imaginação. Avalie o preço; e, se você não estiver disposto a carregar a cruz de Cristo, volte à sua fazenda ou ao seu negócio e tire deles o máximo que puder, mas permita-me sussurrar em seus ouvidos: “Que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma?”
  • "Não deixe aquilo que é urgente tomar o lugar daquilo que é importante em sua vida."
  • "Muitas pessoas devem a grandeza de suas vidas aos problemas e obstáculos que tiveram de vencer."
  • "Não é a quantidade de sua fé que o salvará. Uma gota de água é tão verdadeira água como o oceano inteiro."

15 de jul. de 2010

Encontrado Documento mais Antigo de Jerusalém

O documento é 600 anos mais antigo do que o documento que antes era considerado o mais antigo também encontrado em Jerusalém.




Arqueólogos israelenses disseram ter encontrado o documento escrito mais antigo já descoberto em Jerusalém.

O pequeno fragmento de barro data do século 14 a.C.

O fragmento tem cerca de 2,8 centímetros de diâmetro e grossura de um centímetro. O texto está escrito em símbolos cuneiformes, no idioma acadiano.

Apesar do tamanho do fragmento, é possível ver nove linhas escritas. Mas os arqueólogos conseguiram apenas ler palavras isoladas como “eles”, “você” e “depois”, sem conseguir entender o contexto do que foi escrito.

9 de jul. de 2010

A Segunda Vinda de Cristo

Hernandes Dias Lopes
A Segunda Vinda de Cristo
Nossa Grande Esperança

A segunda vinda de Cristo é a cumeeira da História; é o apogeu, a apoteose, o ponto culminante, a consumação de todas as coisas. A História não caminha sem rumo nem está à deriva. A História não é cíclica, repetitiva , como pensavam os gregos nem caminha para o desastre como ensinam os existencialistas modernos. A História é teleológica (ela tem uma finalidade) e Linear. Ela caminha para uma consumação, em que a vitória será de Cristo e da sua Igreja. O mesmo Jesus que nasceu numa manjedoura, cresceu numa carpintaria e morreu numa cruz, também ressuscitou gloriosamente. Ele está assentado em um trono, reina absoluto e sobranceiro sobre todo o universo e voltará majestosamente para julgar as nações e viver com a sua igreja.

Precisamos nos preparar para esse glorioso dia. ele virá como ladrão de noite. A segunda vinda de Cristo apanhará a muitos de surpresa. Os homens estarão vivendo despercebidamente como a geração que foi destruída pelo dilúvio e como as cidades de Sodoma e Gomorra que foram varridas do mapa pelo juízo divino. Agora é a hora de se preparar. Agora é o tempo oportuno de corremos para Deus e nos rendermos ao seu Filho. Hoje é o dia da salvação. Hoje é o dia oportuno para reconciliar-se com Deus.

Devemos amar e apressar a vinda do Dia do Senhor. Precisamos saber que o evangelho do reino precisa ser pregado a todas as nações antes que venha o fim. Precisamos, como agentes do reino, viver preparados a todo instante, conclamando os homens a se arrependerem e a se reconciliarem com Deus enquanto é tempo. nossa oração deve ser a mesma dos apóstolos de Cristo: Maranata, ora vem, Senhor Jesus!


Este texto foi extraído do livro: A segunda Vinda de Cristo Nossa Grande Esperança, Hernandes Dias Lopes, Editora Hagnos

Caso queira comprar o livro acesse este link

26 de jun. de 2010

Mais pobre que os Pobres

"E, olhando ele, viu os ricos lançarem as suas ofertas na arca do tesouro; E viu também uma pobre viúva lançar ali duas pequenas moedas; E disse: Em verdade vos digo que lançou mais do que todos, esta pobre viúva; Porque todos aqueles deitaram para as ofertas de Deus do que lhes sobeja; mas esta, da sua pobreza, deitou todo o sustento que tinha." (Lucas 21.1-4).

Jesus classificou a víuva citada em Lucas 21.1-4 como pobre. A palavra que Ele usou faz referência a uma pessoa tão desamparada que literalmente corre perigo de morrer (de fome).

É difícil avaliar o quanto as duas moedas que aquela mulher ofertou no templo poderiam valer hoje. Todavia, mesmo antigamente, elas não tinham muito valor. Cada moedinha equivalia a aproximadamente 1/32 de um denário, a diária de um trabalhador; menos de um real hoje.

É importante notar que as duas moedas eram todo o sustento que tinha (Lucas 21.4). A víuva era verdadeiramente pobre - o tipo de mulher que mais tarde seria classificada para receber amparo da Igreja (ITm 5.5). Apesar disso, ela doou generosamente o que possuía a Deus, e Jesus a louvou por sua atitude, seu sacrfício. Ao fazer isso, o Senhor revelou que a contabilidade de Deus difere da nossa. Ele presta atenção a nossas atitudes e motivações, avaliando o quanto nos doamos no que oferecemos a Ele.

25 de abr. de 2010

As Catacumbas de Roma

Catacumba de Roma
Eram câmaras e galerias subterrâneas de aproximadamente 2,60m à 3,30m de largura por 1,30m à 2,00m de altura que estendiam-se por centenas de quilômetros no subsolo romano. Foram utilizadas pelos primeiros cristãos de Roma como sepulcros, lugares de refúgio e culto ao Senhor durante as perseguições imperiais. Calculou-se, após várias escavações, que o número de sepulturas cristãs encontradas nas catacumbas de Roma eram de aproximadamente 2 à 7 milhões. Cerca de 70.000 inscrições tumulares (epitáfios) foram exploradas e catalogadas, sendo esta uma pequena fração de tão vasta necrópole. Muitas destas catacumbas eram pertencentes ao período de Tibério à Constantino. Após visitar as catacumbas de Roma, certo historiador declarou:
"Nesta silenciosa cidade dos mortos, vemo-nos cercados por uma nuvem de testemunhas, uma multidão que ninguém pode contar, cujos nomes, desprezados na terra, estão inscritos no Livro da Vida".
As perseguições terminaram quando o imperador romano Constantino o grande, legalizou culto cristão, no começo do século IV

17 de abr. de 2010

Conferência Fiel 2009, Augustus Nicodemus Lopes, Hermenêuticas pós modernas

Augustus Nicodemus Lopes
Augustus Nicodemus Lopes
Conferência Fiel para Pastores e Líderes em Portugal
Ano: 2009
Mensagem: Hermenêuticas pós-modernas
Preletor: Rev. Augustus Nicodemus Lopes

Hermenêuticas pós-modernas de Editora Fiel via Vimeo.

16 de abr. de 2010

João Bunyan, um peregrino a caminho do Céu

"João Bunyan o Peregrino"
João Bunyan
Oferecendo serviços de caldeireiro ambulante, lá vai João Bunyan - o peregrino - pelas ruas de algumas cidades da Inglaterra. Corre o ano de 1648. Aquele rapaz de 25 anos, ex-soldado do Parlamento, não sabe o que o destino lhe tem reservado. Casado com a jovem que o conduziu aos caminhos da Fé, João Bunyan, enquanto conserta caldeiras, prega o Evangelho a todos quanto estão ao alcance de sua voz.

Local do Nascimento de Bunyan
Local do Nascimento de Bunyan
Anos antes, levara uma vida dissoluta em Harrowden, sua cidade natal. Seu lar era extremamente pobre. Contam alguns historiadores da época que o modo mais seguro de se localizar o adolescente Bunyan era dirigir-se ao local onde estivesse ocorrendo alguma briga, pois ele estava envolvido nela. Mas agora aquele moço, que entrara no exército do Parlamento para combater os insurretos durante a guerra civil, e que, apesar de sua coragem, fora dispensado da carreira das armas por gostar de perdoar os inimigos, caminhava pelo país consertando caldeiras e anunciando a salvação oferecida por Jesus Cristo.

Porém a Igreja Oficial, formalizada e secularizada pela monarquia, não podia tolerar essa concorrência do jovem pregador, e tratou de encarcerá-lo na prisão de Bedford. Durante 12 longos anos, João Bunyan viveu ali, numa cela escura e fria. Mas o calor e a luz que ele irradiou para o mundo através de seus livros tornaram-no um dos grandes servos de Deus imortalizados na memória da humanidade.

A esposa e os amigos de Bunyan tudo fizeram para libertá-lo, mas as autoridades civis recusaram-se a fazê-lo, a menos que ele prometesse que nunca mais se dedicaria à pregação do Evangelho. Ao saber dessa condição, Bunyan afirmava sempre:

- Se eu sair hoje do cárcere, começarei a pregar hoje mesmo, com a ajuda de Deus.

E assim o tempo foi passando, e Bunyan foi se aprofundando cada vez mais na leitura da Palavra de Deus, a ponto de dominar grande parte de sua riqueza temática e se identificar plenamente com o estilo dos escritores sagrados. Disse ele, numa das cartas que escreveu à sua esposa:

"Nunca havia sentido a presença de Deus ao meu lado de maneira tão poderosa como a estou sentindo agora, após o encarceramento. A leitura das Escrituras me fortalece tão profundamente, que chego a desejar, se lícito fosse, maiores provações para receber maiores consolações."

Foi no úmido cárcere da prisão de Bedford que Bunyan escreveu o livro que seria traduzido em mais de 100 idiomas, e cuja influência na cultura de língua inglesa só é superada pela Bíblia, equiparando-se, contudo, à obra de Shakespeare e a de Milton, os dois maiores escritores ingleses de todos os tempos. "O Peregrino", ou "A Viagem do Cristão à Cidade Celestial", título da obra prima de João Bunyan, é hoje considerado um dos maiores clássicos já produzidos pelo cristianismo.


Texto extraído do livro: Eles andaram com Deus, de Jefferson Magno Costa, editora CPAD

Luciano Subirá - Manancial ou Cisterna?

"Porque dois males cometeu o meu povo: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas". Jeremias 2:13.

Manancial ou Cisterna?
Naqueles dias não havia água encanada, e o povo dependia dos mananciais para sua sobrevivência. Entretanto, tanto pela falta do manancial como pelo comodismo de não precisar buscar água todos os dias, as pessoas passaram a usar cisternas. A cisterna era um reservatório de água de chuva, e era muito prática, uma vez que evitava o trabalho de se ir diariamente atrás de uma fonte.

Temos muitos exemplos bíblicos de pessoas indo aos poços para buscar água. Isto era algo comum a todos, razão pela qual Deus escolhe justamente esta figura para ilustrar a verdade espiritual que o seu povo necessitava ouvir e entender.

Qualquer um sabe que há uma diferença na qualidade da água proveniente da fonte e do poço. Mas o que Deus está dizendo não é algo ligado à qualidade da água, mas ao fato de que, espiritualmente falando, as cisternas não funcionam.

Deus chamou as cisternas que seu povo vinha cavando de rotas, que não podiam reter as águas. Portanto, nesta comparação que o Senhor faz, a conclusão é única: quem bebe da fonte tem a água, enquanto que quem tenta a cisterna acaba ficando sem água! Muitos de nós achamos que é possível "driblar" o princípio da
comodismo, mas o fato é que temos falhado numa área vital debusca diária e tentamos "encher nosso reservatório" nos cultos. Há pessoas que durante toda a semana não oram e nem lêem a Bíblia, mas acham que um culto é suficiente para mantê-las abastecidas. Era disto que Deus falava. Porque preferimos encher nossa cisterna em vez de ir diariamente à fonte? Talvez por mero nosso relacionamento com o Pai Celeste. Ninguém sobrevive de estoque em sua vida espiritual. Não existe uma espécie de "crentecamelo" que enche o tanque e agüenta quarenta dias no deserto!

Creio que esta é uma área importantíssima a ser ordenada em nossas vidas. Não há nada que nos leve a estar mais próximos de Deus do que o relacionamento diário. Esta idéia de beber da fonte é usada por Deus em toda a Bíblia, e penso que isto serve para cultivar em nós uma mentalidade correta de nosso relacionamento com Ele; veja alguns destes textos:

"Respondeu-lhe Jesus: Se tivesses conhecido o dom de Deus e quem é o que te diz: Dá-me de beber, tu lhe terias pedido e ele te haveria dado água viva. Replicou-lhe Jesus: Todo o que beber desta água tornará a ter sede; mas aquele que beber da água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que jorre para a vida eterna". João 4:10,13,14

"Ora, no último dia, o grande dia da festa, Jesus pôs-se em pé e clamou, dizendo: Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crê em mim, como diz a escritura, do seu interior correrão rios de água viva". João 7:37,38

"Pois o Cordeiro que se encontra no meio do trono os apascentará e os guiará para as fontes da água da vida. E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima". Apocalipse 7:11

"O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem.". Apocalipse 22:17

Por: Luciano Subirá

4 de abr. de 2010

Culto Doméstico Evangélico

Culto Doméstico Evangélico
Culto Doméstico Evangélico
O culto doméstico é de vital importância, porém − infelizmente − tem sido negligenciado por muitos de nós, é chegada a hora de nós como chefes do lar tornarmos, o culto doméstico uma realidade. Para muitos o culto doméstico tem sido realizado apenas naqueles dias de “folga”, ou seja, quando a família não tem nada para fazer ou quando alguém da família lembra. É necessário mais do que isso, precisamos criar o hábito, do culto doméstico, assim como temos o hábito de escovar os dentes todos os dias. Não digo que devemos realizar o culto doméstico todos os dias. Mas devemos realizar o culto doméstico pelo menos uma vez por mês, se não tivermos condições de realizar todas as semanas. Isso exige de nós esforço e dedicação, até que o culto no lar se torne uma prática, depois deste estágio sentiremos falta se porventura deixarmos de realizar o culto no lar algum dia.

Lembremo-nos de que o senhor, através de Moisés intimou os israelitas a repassar aos seus filhos, com toda a diligência, os princípios da palavra de Deus (Dt. 6:7). Isto significa que os mais importantes conceitos da vida são formados na intimidade do lar e reforçados no culto doméstico.

I. Exemplos de pais conscientes do seu dever.
  1. Adão (Gn. 4:3,4).
  2. Noé (Gn. 6:18).
  3. Abraão (Gn. 18:19).
  4. Os pais de Moisés (Hb. 11:24-27).
  5. Eunice e Lóide – mãe e avó de Timóteo (II Tm. 1:5; 3:15).
II. Exemplos de pais negligentes.
  1. Ló. Leia Gn. 19:1, e veja porque as suas filhas tiveram aquele comportamento pecaminoso em Gn. 19: 31-38.
  2. O povo de Israel (Jz. 2:10).
  3. Eli (I Sm. 2:12-17).
O culto doméstico deve fazer parte da essência da formação cristã em família.

Se hoje existem filhos de crentes que não reconhecem o poder e a Soberania de Deus, isto se deve à negligência dos pais em relação às Escrituras Sagradas. Deus exige que os pais cuidem da formação espiritual dos seus filhos. Se não atentarmos bem para este dever, traremos desastrosos resultados à sua vida. Se quisermos uma igreja fiel e consciente de seus deveres, devemos cuidar que nossos filhos sejam fiéis ao Senhor e a sua Palavra. E isto deve ser feito através do exemplo e do diálogo. E de que maneira conseguiremos formar devidamente nossos filhos? Através do culto doméstico. Somente assim haveremos de fortalecer os laços de afeição, amizade e comunhão entre os membros de nossa família. Quando isto acontece, a própria igreja é fortalecida, pois a sua base é formada por famílias. Se este padrão for seguido, cada geração será melhor e mais forte espiritualmente que a anterior. Muitos reclamam da frieza espiritual da igreja moderna, ma será que eles formaram filhos “fervorosos” na fé? Será que os cultos familiares são aquecidos com a presença do Espírito santo? (II Tm. 3:14). Paulo Mostra que a vida de Timóteo achava-se alicerçada naquilo que havia aprendido. Por conseguinte, a superficialidade de alguns rebanhos deve-se a um ensinamento deficiente que não pode ser atribuído necessariamente àquilo que se aprende ou deixa de se aprender na igreja, mas sim no lar. Por estes e outros motivos que o culto doméstico deve fazer parte da essência da formação cristã em família.

A Constituição do Antigo Testamento

Trecho do livro do profeta Isaías encontrado no Mar Morto.
Os 39 livros do Antigo Testamento estão distribuídos por quatro grupos:
  1. Lei;
  2. História;
  3. Poesia;
  4. Profetas;.
1. Lei
Na Lei há cinco livros: Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e Deuteronômio; Os judeus chamavam esta primeira divisão de sua Bíblia Hebraica de Torah (Lei ou Instrução). 1) Genesis – O livro de Gênesis contem orientação quanto às relações de Israel com Deus, porém, poucas passagens poderiam ser consideradas no sentido do termo como leis ou regras específicas para a vida. Os outros quatro livros apresentam um grande número de leis definindo as responsabilidades humanas perante o Senhor. Todos eles encerram um pouco de história. Esses cinco livros são de autoria de Moises. Gênesis 1 a 11 apresenta uma narrativa da criação, da queda do homem no pecado e da multiplicação da raça até à época de Abraão. Gênesis 12 a 50 narra os acontecimentos na vida de Abraão e seus descendentes em Canaã e no Egito; 2) Êxodo – Este livro descreve a libertação dos israelitas da escravidão egípcia, sua viagem ao Monte Sinai, a recepção da Lei e as instruções para a construção do tabernáculo; 3) Levítico – O livro de Levítico é uma coleção de leis que constituem a base legal da vida civil e religiosa de Israel. As leis são em grande parte de natureza ritual; 4) Números – Apresenta as peregrinações para a entrada na terra de Canaã; 5) Deuteronômio – Esta palavra significa segunda lei. O livro descreve Moisés fazendo uma revisão de todas as leis dadas por Deus, preparando o povo para a entrada em Canaã.

2. Livros Históricos
Há doze livros históricos na Bíblia em língua portuguesa. (A Bíblia judaica uniu alguns desses livros formando grupos, daí ter ela no Antigo Testamento apenas 24 livros, em vez de 39.) Eles narram os eventos na vida de Israel desde sua entrada na terra de Canaã (cerca de 1290 a.C.) até cerca de 400 anos antes de Cristo. São eles: 1) Josué – Que narra a ocupação da Terra Prometida; 2) Juízes – Narra os tempos tumultuados após a ocupação da terra, antes que o povo fosse governado por reis e tivesse um regime político centralizado; 3) Rute – Narra a história de lealdade e amor numa família, durante o período dos juízes; 4) 1 e 2Samuel – Retratam o período de transição do governo tribal (teocrático – governo dos juízes) para o governo monárquico; 5) 1 e 2Reis – Narram a atuação dos reis, a divisão em dois reinos, Israel e Judá, e o declínio de ambos, até a queda de Jerusalém e início do cativeiro; 6) 1 e 2Crônicas – Repetem a história de Israel até a restauração em 538 a.C.; 7) Esdras e Neemias – Continuam a história com a volta dos primeiros judeus sob o governo de Ciro até o ano 400 a.C.

3. Livros de Poesia
São chamados também Literatura de Sabedoria, porque tratam dos problemas da vida e seu significado. São eles: 1) Jó – Trata do problema do sofrimento, desfazendo a crença que havia que ele seja indício de vida pecaminosa e de que o justo sempre prospera; 2) Salmos – Livro de cânticos com expressões de fé. Apregoam muitos deles que o guardar a lei resulta em receber bênçãos e que a confiança em Jeová nos protegerá dos inimigos; 3) Provérbios – É uma coletânea de sábios conselhos relacionados à família e a vida pessoal; 4) Eclesiastes – É um sermão que trata da questão da vaidade da vida, e de como o autor ao final reconhece que o princípio da sabedoria é o temor a Deus. 5) Cânticos dos Cânticos – É uma canção de amor cuja interpretação divide os estudiosos do assunto, julgando alguns se tratar de uma alegoria sobre Cristo e a Igreja (interpretação alegórica).

4. Livros Proféticos
Há dezessete livros proféticos, classificados em dois grupos: Profetas maiores em número de cinco (Isaías, Jeremias, Lamentações, Ezequiel, e Daniel) e Profetas Menores, em número de doze (Oséias, Joel, Amós, Obadias, Jonas, Miquéias, Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e Malaquias). Os cinco livros dos Profetas Maiores têm quatro autores, porque Jeremias é também autor de Lamentações.

A Constituição do Novo Testamento

João na ilha de Patmos
João na ilha de Patmos
Os livros do Novo Testamento classificam-se em quatro grupos:
  1. Literatura de biografia1 (os quatro Evangelhos);
  2. Literatura de história (o livro de Atos dos apóstolos);
  3. Literatura epistolar (as Cartas, ou Epístolas);
  4. Literatura profética apocalíptica (o livro de Apocalipse). 

1. Os quatro Evangelhos
Narram os acontecimentos do início da vida de Jesus Cristo, e os de seu ministério. Dão ênfase aos seus milagres, aos seus ensinos e aos acontecimentos ocorridos com ele como cumprimento dos desígnios de Deus, como sua morte para remissão dos pecados, sua ressurreição para provar sua natureza e filiação divinas (“Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos” – Rm 1.4), e sua ascensão gloriosa ao céu.

Os três primeiros Evangelhos, Mateus, Marcos e Lucas, narram a vida de Jesus adotando uma perspectiva, e por isso são chamados de “Evangelhos Sinóticos”. O quarto Evangelho, o de João, adota uma perspectiva diferente: Numa “Harmonia dos Evangelhos”, pode-se notar, com clareza, essa diferença, tendo-se até a impressão de que João tenha se preocupado em incluir, em seu Evangelho, segmentos importantes, não abordados pelos outros escritores, ao mesmo tempo que omite alguns segmentos abordados por eles.

2. Livro dos Atos dos Apóstolos
De autoria de Lucas, o mesmo autor do terceiro Evangelho, este livro registra o nascimento da igreja, com o advento do derramamento do Espírito Santo, as primeiras conversões, o rápido crescimento numérico, a perseguição e a dispersão que resultaram no avanço do evangelho para fora da Judéia e para fora das fronteiras da Palestina, e a obra missionária planejada, em obediência ao Senhor Jesus, espalhando igrejas pela Ásia e Europa e inda até a Roma.

3. Epístolas paulinas
São treze no total, e foram escritas pelo apóstolo Paulo: Romanos, 1 e 2Coríntios, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, 1 e 2Tessalonicenses, 1 e 2Timóteo, Tito e Filemon. Dessas cartas, 1 e 2Tessalonicenses são chamadas escatológicas, porque fazem muitas referências à volta de Jesus; Romanos e Gálatas focalizam a salvação e por isso são chamadas epístolas soteriológicas (do grego soter, Salvador); 1 e 2Coríntios são conhecidas como “cartas eclesiológicas” (do grego Eclésia, igreja); Efésios, Colossenses, Filemon e Filipenses foram escritas estando Paulo preso em Roma, e por isso são conhecidas como “cartas da prisão”; Timóteo e Tito foram escritas para oferecer instruções a dois jovens pastores auxiliares de Paulo, e, por isso, são chamadas “cartas pastorais”.

4. Epístolas Gerais
Em número de oito, essas cartas não foram dirigidas a nenhuma igreja, especificamente, daí o nome. São elas: Hebreus, Tiago, 1 e 2Pedro, 1, 2 e 3João, e Judas.

5. O livro da Revelação
Foi o último livro a ser escrito entre os anos 90 a 95 d.C. com o propósito de oferecer esperança aos cristãos que enfrentavam as mais cruentas perseguições. Apresenta a vitória final de Jesus Cristo sobre todos os seus inimigos, e que seu triunfo final se dará com sua volta à terra em poder e glória, quando consumará a história com o juízo final, a ressurreição, a criação de novos céus e nova terra, e termina com a promessa do próprio Jesus: “breve venho”.

__________________________
1. Nenhum dos evangelistas pretende fazer a biografia completa de Jesus; colecionam apenas os atos e as palavras, no intuito de manifestarem instrução prática e doutrinas.

3 de abr. de 2010

A Importância da Geografia Bíblica

Geografia Bíblica
Geografia Bíblica
Para compreender com mais profundidade as Escrituras Sagradas, a Bíblia, é necessário que se conheça as terras bíblicas onde ocorreram todos os acontecimentos narrados e foram palco da vida dos personagens e das profecias do Antigo Testamento, dos cristãos do primeiro século e, principalmente, da vida e ensinamentos de nosso Salvador Jesus Cristo.

O termo Palestina, que estamos utilizando, não aparece na Bíblia, mas em fontes romanas do século II. Provavelmente, o vocábulo se originou da palavra pelistim (filisteus). O país é comumente designado como Canaã (Heres Ke-na'na). Desde a antiguidade remota, essa faixa de terra foi povoada por diversos povos e disputada pelos impérios, pois, naquela época, quem dominasse a Palestina teria o domínio do mundo antigo.

Ao longo de toda a Bíblia, a Palestina ocupa um papel extremamente importante. O valor místico dessa terra deu origem ao fenômeno das peregrinações entre judeus, muçulmanos e cristãos. A Palestina é a base do movimento sionista e razão dos conflitos do Oriente Médio até os dias de hoje. Essa terra chamada Santa sempre foi contemplada como sinal de felicidade, de bênçãos de Deus. A posse da terra é a garantia de muitas promessas, inclusive a messiânica.

É necessário começar com uma visão ampla de todo o mundo bíblico, para depois sim conhecer as características físicas, humanas, econômicas, entre outras, da própria Palestina, chamada de Terra da Promessa, antiga Canaã e atual Estado de Israel. As terras bíblicas não se limitam ao relevo topográfico e aos nomes de lugares, casualmente com ecos longínquos de tempos passados.

As terras correspondem também aos restos físicos, às relíquias arqueológicas da presença dos homens que nela habitaram: ruínas das cidades antigas, com suas muralhas e suas casas, túmulos e restos de utensílios domésticos.

Devido às descobertas arqueológicas, podemos obter conhecimentos incríveis das línguas originais dos antigos habitantes, sua história, costumes, cultura e cidades, algumas desaparecidas e outras, reconstruídas, umas sobre as outras.

Apostila A Vida do Apóstolo Paulo

Apostila de Teologia Vida de Paulo
Apóstolo Paulo
Segue para
download uma apostila completa sobre a história da vida de Paulo, trata-se de um trabalho feito para um curso de teologia.

Abaixo um esboço da apostila:




  1. A vida do apóstolo Paulo.
    1. Sua vida antes da conversão;
    2. Do seu sustento;
    3. Perseguidor dos cristãos;
    4. A conversão de Paulo.
  2. Paulo, sua vida depois da conversão e suas viagens missionárias.
    1. Chamado para os gentios;
    2. A primeira viagem missionária;
    3. A segunda viagem missionária;
      1. 1 Aos Tessalonicenses;
      2. 2 Aos Tessalonicenses;
      3. 1 Aos Coríntios;
      4. 2 Aos Coríntios;
    4. A terceira viagem missionária
      1. Carta aos Gálatas
      2. Carta aos Romanos
  3. A quarta viagem de Paulo.
    1. Oposição e prisão ocasionaram a quarta viagem
  4. As prisões de Paulo.
    1. A prisão em Cesaréia;
    2. A prisão em Roma;
    3. As epístolas da Prisão:
      1. Carta aos Efésios;
      2. Cartas aos Filipenses;
      3. Carta aos Colossenses;
      4. Carta a Filemom;
  5. Final da vida do apóstolo Paulo.
    1. As epístolas pastorais:
      1. 1 Timóteo
      2. Carta a Tito
      3. 2 Timóteo
  6. Conclusão.
  7. Referências Bibliográficas.

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O Que é Teologia

Teologia
Teologia - Estudo Sobre Deus
O termo “teologia” é empregado quando se fala de Deus. É formado por duas palavras gregas: theos (θεος), que significa “Deus”, e logos (λογος), que quer dizer “estudo”. Portanto, teologia é “estudo sobre Deus”.

A teologia é de extrema importância para o crente, para que ele saiba definir a sua fé. Como o cristão poderá acreditar em Deus se não souber nada a seu respeito? A teologia também é de suma importância para a disseminação do evangelho de Cristo, pois o mandamento de Jesus foi: “Portanto, ide fazei discípulos de todas as nações, batizando-os em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19).

Também é de extrema importância que o crente tenha um conhecimento geral sobre as doutrinas da fé cristã. Somente assim saberá se defender das seitas e suas heresias, como disse Judas: “Amados, enquanto eu empregava toda diligência para escrever acerca da salvação que nos é comum, senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a batalhar pela fé que de uma vez por todas foi entregue as santos” (Jd 3).

2 de abr. de 2010

O Tríplice Propósito da Escola Dominical

Escola Dominical
O Propósito da Escola Dominical!
É na Escola Bíblica Dominical que são ensinadas as Verdades da Palavra de Deus que podem levar os alunos a se converterem a Cristo, desenvolverem seu caráter cristão e a se prepararem para o serviço.

A igreja necessita organizar-se para educar e preparar a sua comunidade, tanto as crianças como os adultos, a fim de estimular uma decisão em favor de Cristo como seu Salvador pessoal.

A EDB facilita a resposta a essa necessidade porque divulga ensinos que conduzem cada aluno a:
  1. Reconhecer sua culpabilidade e necessidade do Salvador;
  2. A ser liberto da escravidão e do poder do pecado e
  3. A estar em cristo, a esperança da Glória para o aperfeiçoamento da vida.
É importante o professor ter em mente que o seu trabalho é essencial para:

a) Desenvolvimento do caráter cristão - O trabalho da Escola Dominical começa com a conversão do aluno e segue na tarefa espiritual de ensiná-lo a cultivar sua alma. É nessa fase que o professor deve fazer todo o possível para ajudar o aluno a formar os hábitos e os costumes da conduta cristã.

b) Ser um meio da graça - Para chegar ao propósito de desenvolver o caráter cristão em seus alunos, a Escola Dominical conta com vários recursos espirituais, entre eles o costume de orar com frequência, o estudo diário das Escrituras, o exercício dos dons espirituais, a prática do domínio próprio, o aprender a negar-se a si mesmo e a tomar sua cruz, e o valor de seguir após Cristo.

c) Ensinar o aluno a estar disponível para o serviço cristão - Há séculos, o ideal cristão era ser como um santo enclausurado, alguém que vivia afastado do mundo em comunhão com Deus. Sem dúvida, este era um conceito incompleto do homem perfeito. Em nossa época temos como meta a santidade pessoal e o serviço a Deus. A comunicação desse ideal deve ser o propósito de cada igreja por meio do ensino bíblico na Escola Dominical.

d) A organização para a ação - O professor, em seus ensinos, deve fazer ressaltar o gozo do serviço e os maus frutos do egoísmo. Deve organizar os alunos de sua classe de tal forma que cada um possa ter a oportunidade de executar atividades fora da hora das aulas, o que pode incluir sua participação em evangelismos, atividades missionárias, entre outras que melhorem e contribuam para sua vida em comunidade.
Este texto é parte de uma matéria sobre educação cristã da revista: Ensinador Cristão, editora CPAD

O Caráter Cristão

O Caráter Cristão
O Vaso nas Mãos do Oleiro
A palavra caráter procede do grego charassein ou charasso, significando "coisa gravada" ou "eu gravo". Caráter é o conjunto de qualidades fundamentais da personalidade. Segundo René Le Senne, filósofo francês, psicólogo e caracterólogo, o caráter é formado por traços com sentido moral e ético. Assim, sendo, características como honestidade, desonestidade, afabilidade, indelicadeza, perseverança, inconstância e disposição para o trabalho revelam traços de caráter porque são socialmente aceitas ou repudiadas e são tidas como certas e erradas.

A personalidade cristã possui traços de caráter cujo modelo é Cristo. Influenciados pelo Espírito santo, produzimos frutos que refletem nosso caráter cristão. "Mas o fruto do Espírito é: caridade, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança", (Gl 5.22).

A criança herda tendências, não o caráter. Este é inato, forma-se na pessoa. Ele resulta da adaptação progressiva do temperamento às condições do meio ambiente: lar, escola, igreja, comunidade, estado sócio econômico. O apóstolo Paulo em uma de suas cartas, afirma que Jesus pode mudar milagrosamente o caráter: "Assim quem está em Cristo, nova criatura é: as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo", 2Co 5.17. Assim como a criança precisa do ensinamento dos pais e dos professores para a formação dos seus hábitos e consequentemente do seu caráter como ser humano, a nova criatura em Cristo também precisa de ensinamentos que vão moldar essa nova vida dentro dos preceitos da Palavra de Deus. Essa ação vai determinar o nível de espiritualidade da igreja e o caráter de cada um de seus membros.

Este texto é parte de uma matéria sobre educação cristã da revista: Ensinador Cristão, editora CPAD

Pregações do Pastor Juanribe Pagliarin

Pastor Juanribe Pagliarin
Pregações do Pastor Juanribe Pagliarin
Diversas pregações do Pastor Juanribe Pagliarin disponibilizadas para download, basta acessar este link para você baixar.

Para os mais interessados, deixo este outro link onde estão disponibilizadas mais de 700 pregações do pastor Juanribe Pagliarin

As Revelações do Céu e do Inferno que Paulo Não Teve Coragem de Escrever

Erros que os pregadores devem evitar - Pastor Ciro Zibordi
Livro Erros que os Pregadores devem evitar - Pastor Ciro Zibordi
"... Eu recebi este livro quando visitei o céu pela primeira vez e conversei com o apóstolo Paulo. Ele me disse que não teve coragem de escrever em suas epístolas tudo o que viu, mas que me autorizava a divulgar essa mensagem para a Igreja dos últimos dias. Neste livro, estão revelados muitos mistérios que não se encontram na Bíblia..."

Leia o texto completo no Blog do Ciro

22 de mar. de 2010

Como Pode Existir o Mal se Deus é Bom?

Excelente vídeo que refuta o argumento de que Deus não existe, e se talvez exista, não pode ser tão bom, visto, que Ele permite a presença do mal no mundo. Apesar de ser curto e simples, transmite uma mensagem poderosa que certamente servirá de alerta aos menos desapercebidos.
A Criatura se Revoltou Contra o Criador




Deus lhes Abençoe!

14 de mar. de 2010

A Origem dos Povos

Mapa

Antigos Habitantes

Depois do dilúvio, Noé profetizou acerca do destino e distribuição dos descendentes de seus três filhos: Sem, Cão e Jafé (Gn 9.25-27). Os jafetitas se dirigiram para o Ocidente, povoaram todas as ilhas do Mediterrâneo, a Europa e parte da Ásia. Hoje, estão espalhados pelos quatro cantos da terra, detendo a cultura mundial, desenvolvendo as artes, as indústrias e as ciências. Os descendentes de Cão se espalharam pela Etiópia, Egito, imediações do Mar Cáspio.

Cuche, filho mais velho de Cão, foi pai de Ninrode, chefe da primeira coligação de povos da Mesopotâmia. Canaã, o filho mais novo de Cão, foi pai dos cananeus, dos fenícios e de outros pequenos povos destruídos pelos semitas.

Hete, um dos filhos de Canaã, deu origem aos heteus ou hititas, um império perdido cuja literatura decifrada esclareceu muitos pontos obscuros da antiga civilização. Os descendentes de Sem deram origem aos assírios, aos cal-deus, aos hebreus, lídios, arameus.

HABITANTES DA PALESTINA
Amonitas
Eram aparentados com os israelitas por meio de Ló, e não se opuseram à sua marcha rumo à Terra Prometida.Atacaram-nos depois, no tempo dos juízes e do rei Saul. Davi tomou a capital dos amonitas, atual Amã, assumindo o controle do país. Salomão deixou-se influenciar pela religião dos amonitas e seguiu a Milcom, deusa do povo (1Rs 11.5). Após o exílio, o amonita Tobias interferiu na obra de Neemias (Ne 4.3).

Cananeus
Estavam espalhados pelo território distribuído entre as tribos de Manas-sés, Efraim, Zebulom, Aser, Naftali e Dã. Nunca foram exterminados pelos israelitas (Jz 1.30-36; 3.1-6). Muitos séculos depois da ocupação da terra, são mencionados nas Escrituras, por ocasião do recenseamento feito por Davi (2Sm 24.7). Casaram-se com os israelitas (1Cr 2.3). Um dos apóstolos era cananeu (Mt 10.4). Receberam benefícios diretos de Jesus durante seu ministério (Mt 15.21-28).

Os principais portos eram Tiro, Sidom, Beirute e Biblos, de onde exporta-vam-se madeira de cedro, óleo, vinho e outras mercadorias para o Egito, Creta e Grécia. A língua dos cananeus era semelhante à hebraica e, talvez, fosse a mesma.

Edomitas (Nm 20.14-21)
Habitavam no Monte Seir (Gn 32.3). Eram, também, parentes chegados dos israelitas, descendentes de Esaú. Alguns eram comerciantes e outros, trabalhavam nas minas de cobre e na agricultura. Durante o êxodo, recusaram passagem pelo seu território (Nm 20.18-21). No período dos juízes, chegaram a invadir o território de Israel. Somente durante o reinado de Davi foram dominados. Mas durante o reinado de Salomão ganharam a independência (2Sm 8.13,14; lRs 11.14-22). Salomão utilizava seu porto no mar Vermelho, Eziom-Geber (Elate). No período macabeu, fizeram nova investida contra Israel, chegando a penetrar até Betzur, território de Judá, mas foram repelidos pelos macabeus. Houve várias profecias contra eles (Is 63.1-6; Ez 25.12-14; Am 1.11,12; Ob 1; MI 1.1-5). Herodes, o Grande, que reinou quase quarenta anos sobre a Palestina, era um mestiço de edomita e judeu, natural da Iduméia.

Fenícios
Uma das suas antigas cidades era Biblos, onde se desenvolvia grande comércio marítimo, por volta do século XVIII a.C. Nos dias de Salomão, a Fenícia fornecia madeira de lei, ouro e artesãos habilitados para a construção do templo e dos palácios em Jerusalém, além de marinheiros e navios para a frota real. Depois da divisão entre os reinos do Norte e do Sul, a Fenícia manteve a supremacia dos mares por muito tempo. O rei Acabe casou com a filha de um rei de Sidom e a religião fenícia entrou em Israel: adoração a deuses estranhos, como Baal (1Rs 16.29-34). Quando Elias teve de fugir para o estrangeiro, provavelmente dirigiu-se a Tiro, cidade considerada o empório do mundo. Em seu mercado, uma espécie de feira internacional de amostras, havia artigos de todas as partes do mundo (Ez 27). Jesus também visitou os lados de Tiro e Sidom e ali curou a filha da mulher sirofenícia. Também falou do julgamento final daquelas cidades (Mt 15.21-28; Mt 11.21,22). A antiga Fenícia corresponde ao atual Líbano.

Filisteus (Gn 10.14)
O nome Palestina deriva-se de Filístia. No tempo dos juízes até os dias de Davi, os filisteus representavam uma ameaça a Israel. Seu território era dividido politicamente em cinco partes, cada uma com sua capital, sendo Asdod a capital federal da confederação. Parece que eram de linhagem semita e não grega, pois traziam as características e crenças religiosas dos semitas. O Antigo Testamento dá nomes semíticos aos deuses filisteus: Dagon, Baalzebub, Astarte. Os filisteus foram os mais ferrenhos inimigos de Israel e nunca foram completamente vencidos, por causa do enfraquecimento moral e espiritual de Israel. Sansão foi um dos juízes que lutou contra eles. O gigante Golias, com quem se confrontou o jovem Davi, era filisteu.

Gibeonitas
Também chamados de heveus, eram ainda conhecidos como amorreus, descendendo da mesma linhagem cananéia, isto é, do ramo camita. São inúmeros os acontecimentos históricos relacionados com Gibeão e referidos na Bíblia (Js 21.17; 2.12; 20.1-13; 1Rs 3.1-15; Ne 7.25).

Girgaseus (Gn 15.19,20)
Na Bíblia, são citados como um dos habitantes da Palestina por ocasião da conquista da terra (Gn 10.16; Dt 7.1). Provavelmente, ocupavam uma região à margem ocidental do Jordão, pois foi perto de Jericó que os israelitas os encontraram pela primeira vez (Js 24.11).

Heteus ou hititas (Êx 3.8)
Eram habitantes da Palestina quando Abraão ali chegou (Gn 15.20,22). Ocupavam também a Ásia Menor, onde se encontram monumentos erguidos por eles. Possivelmente, foi entre esse povo que se verificou o acontecimento narrado em Atos 14.11-18. Travaram algumas lutas com o Egito, com Israel e com a Assíria. Eles também desenvolveram sua própria escrita hieroglífica. Não foram totalmente expulsos pelos israelitas, pois encontramos referências a eles no tempo de Davi. Urias era heteu (1Sm 26.6; 2Sm 11.3). Salomão casou-se com diversas princesas hititas para estender seu domínio e conservar a paz com o povo; depois do cativeiro ainda estavam lá (Ed 9.1). De 1500 a 700 a.C., desem-penharam um papel importante na história da Ásia Menor e da Síria. O império hitita desapareceu sob os ataques dos “povos do mar” (filisteus).

Jebuseus (Gn 10.16)
Habitavam em Jerusalém e na região montanhosa que se chamava Jebus (Gn 15.21), pois seus colonizadores foram os filhos de Jebus. Era um povo muito forte e possuía, na vizinhança de Jerusalém, uma grande fortaleza, que só no tempo de Davi foi destruída (Jz 1.8; 15.8; 2Sm 5.6-16). Apesar de os israelitas terem dominado a região, os jebuseus não foram completamente dizimados. A área em que Salomão erigiu o templo foi comprada por Davi de um jebuseu (2Sm 24.18-26; 2Cr 3.1).

Midianitas (Gn 25.2)
Descendiam de Midiã, um dos dois filhos de Abraão com Quetura. Quando Moisés fugiu para a região de Mídia, e ali permaneceu durante quarenta anos, acredita-se que ele tenha preferido esta região em virtude do parentes-co com seu povo. Supõe-se que habitavam o deserto de Parã e a região do Sinai, pois antes de morrer Abraão separou os filhos de Quetura e os mandou para o Oriente (Gn 25.1-11). Dedicavam-se especialmente ao comércio e foram esses mercadores que venderam José para o Egito (Gn 37.25, 28, 36). Foi o último povo com o qual Moisés lutou antes de ser chamado por Deus (Nm 31.1,2). No período dos juízes, habitavam no lado oriental do Jordão. Chegaram a invadir a Israel e a praticar vários atos de vandalismo. Foi por esse tempo que surgiu Gideão com seus 300 valentes e desbaratou o numeroso acampamento midianita. Depois da estrondosa vitória de Gideão, não voltaram a invadir o território de Israel (Is 9.4; Sl 83.9).

Moabitas
Ocupavam a região de Moabe, lado ocidental do mar Morto. Eram descendentes de Ló (Gn 19.37) e parentes dos israelitas. Talvez, por causa deste parentesco, Moisés não quis guerrear contra eles, quando passavam pelo deserto (Dt 2.9). Alarmados com a aproximação dos israelitas, Balaque, rei de Moabe, mandou chamar a Balaão para maldizer os filhos de Israel (Nm 22.2-6). Por causa disso, os israelitas não permitiram sua entrada na congregação, mesmo depois da décima geração (Dt 23.3-6). Houve conflitos entre os moabitas e os israelitas, ao longo de sua história. Os profetas os consideravam inimigos do reino de Deus e contra eles profetizaram (Is 15 e 16; Jr 9.26; 25.21; Ez 25.8-11; Am 2.1,2; Sf 2.8-11).

A história de Noemi e Rute, a moabita, revela a amizade que havia entre os dois povos, apesar das lutas e desentendimentos (Rt 1.1-18). No tempo de Davi, pagaram-lhe tributos. Sua fé num deus que agia na história era semelhante à fé de Israel (Nm 21.10-15; Jz 11.17; 1Sm 14.47; 2Sm 8.2,12; 2Rs 13.20).

Perizeus ou ferezeus (Êx 3.8)
Habitavam nos lugares montanhosos (1s 11.3). Suas cidades não eram muradas e sua principal atividade era a agricultura. Estavam espalhados entre os cananeus, entretanto, as regiões que ocupavam não são bem definidas pelas informações disponíveis (Gn 13.7; 34.30). Quando os israelitas voltaram do cativeiro, ainda havia perizeus na terra (Ed 9.1; Ne 9.8).

Queneus (Gn 15.19)
Era um povo nômade, habitava na região do Sinai e tinha parentesco com os amalequitas. Mantinha amizade com Israel, possivelmente pela afinida-de que tinham, pois Jetro, sogro de Moisés, era queneu. No tempo dos juízes chegaram a fixar residência em Gadesh, perto de Meron (Jz 4.11; Nm 10.29). Quando Saul guerreou contra os amalequitas, avisou aos queneus que se reti-rassem do meio deles, o que evidencia a amizade existente (1Sm 15.6). Durante o reinado de Davi, havia um grupo deles ao sul de Judá (1Sm 27.10; 30.29). Dos queneus descendia outro povo nômade, os recabitas.